Governo oferece reajuste salarial de 7,9% a servidores

O governo federal apresentou aos servidores públicos proposta de reajuste de 7,9% nos salários e de 43,6% no auxílio-alimentação. O aumento, linear para cada categoria, foi apresentado, durante a primeira reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNPN). A reunião foi no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, em Brasília. Desde 2016 não havia reuniões dessa mesa de negociações entre governo e servidores. A MNPN foi criada em 2003. Segundo o ministério, sua retomada demonstra, o “compromisso do novo governo com os servidores públicos federais”. Mais de 30 entidades representativa compõem a bancada sindical desta mesa. O governo foi representado pelo secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho do MGI, Sérgio Mendonça (e sua adjunta, Meri Lucas), e o pelo diretor substituto do Departamento de Relações de Trabalho, José Borges de Carvalho Filho.

Durante o encontro, Mendonça lembrou a condicionante de limitação da lei orçamentária de 2023, que prevê R$ 11,2 bilhões para “reajustes salariais e outros benefícios com impacto orçamentário”. Segundo o ministério, a proposta será agora formalizada e enviada às entidades representativas, para ser debatida em assembleias. “Estão sendo conciliadas agendas para que a segunda reunião da MNNP aconteça ainda em fevereiro, quando as entidades representativas manifestarão concordância com a proposta em discussão ou, em sentido diverso, apresentarão contraproposta”, informou em nota a pasta.

No G20, Brasil quer voltar a ser atuante na solução de crises globais

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, viaja na próxima semana para Bangalore, na Índia, onde participa da 1ª Reunião de Ministros de Finanças e Governadores de Bancos Centrais dos países do G20, grupo das maiores economias do mundo. A partir desse evento, o Brasil quer voltar à cena internacional como um país atuante e que oferece soluções para as grandes crises econômicas mundiais, disse o Ministério da Fazenda. O Ministério da Fazenda avalia que, assim como foi decisivo na resolução da crise financeira de 2008, o Brasil pode ter um papel importante no atual cenário mundial, de problemas econômicos que também são atravessados por questões climáticas e do pós-pandemia da covid-19. Ainda segundo o ministério, a transição para uma economia verde, com sustentabilidade socioambiental, deve ser bastante discutida nas reuniões bilaterais de Haddad. Já estão confirmadas reuniões do ministro com o comissário da União Europeia (UE) para Economia, Paolo Gentiloni; com o ministro das Finanças da África do Sul, Enoch Godongwana; e com a terceira vice-presidente e ministra de Assuntos Econômicos da Espanha, Nadia Calviño.

A pauta principal do encontro multilateral, no entanto, foi definida pela anfitriã Índia, que está presidindo o G20. Entre os principais temas estão a governança das criptomoedas e a governança da dívida internacional. Os países emergentes aumentaram seu endividamento nos últimos anos e a Índia busca soluções para a questão. Para o Ministério da Fazenda, a expectativa em relação ao Brasil é grande, diante do retorno ao cenário internacional e da liderança do país nas próximas grandes cúpulas. O Brasil presidirá o G20 em 2024 e o Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) em 2025. O governo brasileiro também se candidatou para sediar a 30º edição da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em 2025. O evento do G20 na Índia ocorre nos próximos dias 22 a 25 de fevereiro. Haddad viaja na quarta-feira (22) e o primeiro compromisso oficial é o jantar de recepção das autoridades na quinta-feira (23). Na sexta-feira (24) pela manhã acontecem os dois principais eventos multilaterais do G20 e à tarde, Haddad se dedica às reuniões bilaterais. A previsão é que o ministro retorne ao Brasil no sábado (25). O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também viaja para Índia para participar da reunião de ministros do G20. Ele profere palestra em um dos simpósios do evento, sobre infraestrutura pública digital.

Presidente da Petrobras indica novos membros para diretoria executiva

O economista Sergio Caetano Leite deverá ser o novo diretor executivo financeiro e de relacionamento com investidores da Petrobras. Seu nome foi indicado pelo presidente da petrolífera, Jean Paul Prates.Já a diretoria executiva de relacionamento institucional e sustentabilidade deverá ser ocupado por Clarice Coppetti. As duas novas indicações foram informadas em nota divulgada ontem (17) pela companhia. De acordo com a Petrobras, os dois nomes serão submetidos aos procedimentos internos de governança corporativa, iniciando pelas respectivas análises de conformidade e integridade. Em seguida, serão encaminhadas para apreciação do Comitê de Pessoas e, posteriormente, para deliberação do Conselho de Administração.

Segundo informa a nota divulgada pela companhia, Sergio Caetano é mestre em economia e gestão e administrador de carteiras e fundos de investimentos. Ele também acumula experiência de 15 anos como consultor no setor de petróleo. “Recentemente, atuou como subsecretário do Consórcio Nordeste responsável pelas Câmaras Temáticas de Saneamento, de Energias (Energias Renováveis, Petróleo e Gás), e de Infraestrutura e Investimentos”, acrescenta o texto.

Clarice, por sua vez, é graduada em Ciências Contábeis e em Ciências Econômicas e pós-graduada em Gestão Estratégica de Tecnologia da Informação. Ela foi diretora comercial da Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (Procergs). Também foi diretora financeira da empresa Norte Energia S/A. Na Caixa Econômica Federal, já desempenhou funções variadas. Entre elas, foi vice-presidente de tecnologia da informação e atualmente integra o comitê de auditoria. No início do mês, Jean Paul Prates já havia indicado outros cinco nomes. Indicado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, Prates assumiu a companhia no final do mês passado em substituição ao seu antecessor, Caio Paes de Andrade, que havia sido indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e renunciou após a troca de governo.

Pacientes yanomami com alta médica levam dias para voltar a aldeias

A volta às aldeias de pacientes yanomami que receberam alta médica em Boa Vista esbarra em restrições de capacidade logística. Alguns pacientes esperam, na capital de Roraima, até 15 dias para poder voltar às suas aldeias.Os yanomami são atendidos em unidades da saúde da capital e no hospital de campanha montado para atender à emergência humanitária. Depois de receberem alta, ficam hospedados na Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai), localizado na região norte de Boa Vista (ao lado do hospital de campanha), aguardando retorno à terra indígena.

Boa Vista (RR), 14/02/2023, O coordenador do Centro de Operações de Emergência - COE Yanomami, Hernane Guimarães, fala sobre a situação dos Yanomami.
 Rovena Rosa/Agência Brasil

Segundo Hernane Guimarães, coordenador regional do Centro de Operações de Emergência (COE) Yanomami do Ministério da Saúde, desde o início da situação humanitária, o número de pacientes indígenas que chegam a Boa Vista aumentou muito. Com isso, cresceu também a quantidade daqueles que recebem alta e ficam na Casai aguardando o retorno. De acordo com ele, o número de yanomami nessa situação varia de 40 a 70 a cada dia. No boletim da última quarta-feira (15), por exemplo, havia 62. “A gente tem, por dia, em média de dez a 15 pacientes saindo da Casai. O paciente que está há mais tempo de alta na Casai tem 15 dias. Hoje 10% dos pacientes que estão acomodados na Casai estão de alta”, afirmou.

Guimarães conta que há dois problemas logísticos que atrapalham o processo de retorno: a quantidade de aviões disponíveis para o trabalho e as condições das pistas da terra indígena, que só permitem o pouso de aeronaves de pequeno porte. “Na grande maioria [dos locais na terra indígena] para onde os aviões vão, eles só pousam com quatro pessoas. Se são 60 indígenas, precisaria de uns 15 aviões, mais ou menos, pra fazer isso [o retorno dos pacientes]. E a hora que a gente destina 15 aviões pra fazer isso, deixa de trocar a equipe de área [que trabalha nos postos de saúde na terra yanomami]”, afirmou, em entrevista à reportagem da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Segundo ele, se as pistas tivessem condições melhores, aviões de porte maior, como aqueles do Exército, poderiam ajudar nesse trabalho. “Se tivéssemos mais aporte [de aeronaves] e as pistas estivessem em condições de pousar aviões maiores, para poder levar esses pacientes em maior quantidade, isso daria uma diminuição [da fila de espera para retorno]”.

Responsável por ameaça de bomba é advogado, diz OAB-RJ

O suspeito identificado como responsável por ter deixado cartas com uma ameaça de bomba na sede da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ) na quarta-feira (15) é um advogado, confirmou a ordem em texto divulgado ontem (17). “A OAB-RJ recebe com tristeza a notícia de que o responsável pela ameaça de bomba é um advogado. Gostaria de parabenizar a Polícia Civil pelo trabalho rápido e eficiente e dizer que as medidas ético-disciplinares serão tomadas pelo Tribunal de Ética e Disciplina da entidade”, diz a mensagem, assinada pelo presidente da OAB-RJ, Luciano Bandeira.

O edifício-sede da ordem, localizado no centro do Rio de Janeiro, chegou a ser esvaziado por volta de 12 h na quarta-feira, por causa das cartas com ameaças de bomba. O expediente foi suspenso e retomado somente no dia seguinte. O Esquadrão Antibombas da Polícia Civil do Rio de Janeiro foi acionado e fez uma varredura no prédio, mas não encontrou nenhum artefato explosivo. Durante o trabalho da polícia, que contou, inclusive, com cães farejadores, a Avenida Marechal Câmara, onde fica o prédio, chegou a ser interditada na altura da Avenida General Justo. Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro, o trânsito foi liberado por volta das 15 h.

STF manda Justiça do Rio reavaliar queixa contra Carlos Bolsonaro

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou decisão da Justiça do Rio de Janeiro que tinha rejeitado uma queixa-crime apresentada pelo PSOL contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) por difamação. Mendes determinou que um novo julgamento seja realizado.A queixa-crime foi motivada por uma postagem no Twitter feita pelo vereador, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que associava o PSOL e o deputado federal Jean Wyllys com o atentado a faca sofrido por Jair Bolsonaro, durante a campanha presidencial em setembro de 2018, em Juiz de Fora (MG). A Segunda Turma Recursal Criminal da Justiça estadual entendeu que a postagem do vereador Carlos Bolsonaro não configurou crime de difamação, por não ter um fato determinado.

Ao acatar recurso do PSOL, o ministro Gilmar Mendes determinou que nova decisão seja proferida, pois a Justiça do Rio de Janeiro baseou-se em apenas um tuíte, enquanto que a postagem tinha três mensagens. Para o ministro, ao analisar todo o conteúdo, fica evidente que o vereador Carlos Bolsonaro tentou relacionar o partido e o deputado federal ao atentado, com base em notícia falsa. “Examinando todo o contexto já explicitado e, em especial o inteiro teor de todas as mensagens publicadas no Twitter, resta claro que há acontecimento certo e determinado no tempo, sendo possível depreender que, a princípio, a manifestação do recorrido teria extrapolado mera crítica, podendo caracterizar crime de difamação”, diz Mendes, na decisão. Gilmar Mendes determinou que um novo julgamento seja realizado, já que houve omissão por parte da Justiça estadual ao desconsiderar o conteúdo integral publicado. “Entendo que houve frontal violação ao dever de fundamentação das decisões judiciais, previsto no Art. 93, X, da Constituição da República”, afirmou.

CGU diz que cartão de Bolsonaro tem registro de vacina contra Covid e apura se dado é real

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Carvalho, afirmou nesta sexta-feira (17) que há registro, no cartão de vacinação de Jair Bolsonaro, de que o ex-presidente se vacinou contra a Covid-19. Carvalho disse também que a CGU investiga se o cartão de Bolsonaro foi adulterado para incluir a dose contra a doença. O registro é do dia 19 de julho de 2021, em São Paulo, mas Bolsonaro já disse publicamente que não tomou a vacina. A CGU enviou um ofício ao Ministério da Saúde para descobrir a origem do registro da dose no cartão do ex-presidente.

Revogação de sigilos: Bolsonaro decretou sigilo ao próprio cartão de vacinação e qualquer informação sobre as doses de vacinas que ele possa ter recebido. A justificativa é que se trata de informação privada do ex-presidente. Ao assumir a presidência, Lula determinou à CGU que analisasse todos os sigilos impostos pelo governo Bolsonaro. A intenção é que aqueles que estiverem em desacordo com a legislação sejam derrubados. Um dos sigilos que a CGU analisa é justamente o imposto por Bolsonaro ao cartão de vacinação.

CGU retira sigilo de processo que envolve Eduardo Pazuello

A Controladoria-Geral da União (CGU) deu prazo de 10 dias para que o Comando do Exército libere acesso ao inteiro teor dos documentos que tratam do processo disciplinar que envolveu o ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello. Em 2021, já fora do cargo de ministro, mas ainda general da ativa, Pazuello participou de um ato político ao lado do então presidente Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, onde subiu no palanque do mandatário. Na época, o país vivia ainda um dos piores momentos da pandemia de covid-19. O código de conduta militar, impede a participação de militares da ativa em atos de caráter político-partidário sem autorização do Comando.

O caso acabou ensejando a abertura de um processo administrativo contra Pazuello, que acabou sendo absolvido de infração disciplinar. Os autos desse processo, mesmo encerrado, acabaram sendo classificados com sigilo de 100 anos. Desde então, o Exército vinha se negando, em pedidos de acesso, como base na Lei de Acesso à Informação (LAI), a liberar esse conteúdo. De acordo com parecer da CGU, como a transparência é regra e o processo em questão já foi encerrado, os autos deveriam ser tornados públicos. Como a Controladoria é órgão revisor sobre classificações de transparência de documentos públicos, a decisão agora deverá ser cumprida pelo Exército, ressalvado o tarjamento de informações pessoais e dados biográficos de Pazuello, que são protegidos de exposição.

Ministério Público traça perfil de envolvidos nos atos de 8 de janeiro

Um levantamento do Ministério Público Federal (MPF) aponta que entre mil pessoas detidas por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro em Brasília, metade recebeu auxílio emergencial. O benefício foi concedido pelo governo passado para ajudar financeiramente quem precisasse durante a pandemia de covid-19.Os dados foram reunidos pelo grupo técnico vinculado à Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise (Sppea) do MPF, que está elaborando um perfil dos investigados. O trabalho irá contribuir para apurar as responsabilidades individualizadas de cada investigado. Outros dados revelados pelo levantamento são: 60% dos detidos são homens, a maioria tem entre 36 e 55 anos de idade, menos de um quinto tem filiação partidária e alguns detidos se candidataram em eleições passadas ou forneceram serviços para campanhas políticas.

De acordo com o MPF, o grupo, composto por 15 integrantes, entre peritos e especialistas em tecnologia da informação, coleta informações em diversos bancos de dados disponíveis, com uso de CPF, CNPJ, placa de automóvel, entre outros. Outra frente de atuação é a perícia de dispositivos eletrônicos apreendidos para coleta de provas de postagens em redes sociais, e-mails, arquivos de computador, celular e documentos salvos em nuvens. Até o momento, 835 pessoas foram denunciadas por participação nos ataques, sendo 645 incitadores (participaram dos atos ou foram presas em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, mas sem depredar os prédios dos Três Poderes); 189 executores (responsáveis invasão, vandalismo e depredação); e um agente público por omissão. As denúncias são encaminhadas ao ministro Alexandre de Mores, responsável pelas investigações no Supremo Tribunal Federal (STF). A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu à Justiça Federal no Distrito Federal que 54 pessoas e três empresas sejam condenadas, em definitivo, a ressarcir o erário público em R$ 20,7 milhões por financiarem os atos que depredaram os prédios da Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro.

Ministério cria observatório de combate à violência contra jornalistas

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) publicou ontem (17) portaria que cria o Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas e Comunicadores Sociais. A criação do grupo já tinha sido anunciada pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, logo após as manifestações golpistas de 8 de janeiro, em atenção à proposta levada pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). O grupo será permanente e formado por representantes de organizações da sociedade civil.

Entre as competências do observatório estão monitorar casos relacionados a condutas violentas contra jornalistas e comunicadores sociais; apoiar às investigações que tratem de violências contra jornalistas e comunicadores sociais; e criar e manter banco de dados com indicadores sobre atos de violência contra esses profissionais. A coordenação do observatório ficará a cargo Secretaria Nacional de Justiça (Senajus). A portaria diz ainda que a participação dos membros do observatório não será remunerada.

Anvisa analisa uso emergencial de nova vacina contra covid-19

Um pedido de Autorização de Uso Emergencial para a versão da vacina bivalente contra a covid-19, desenvolvida pelo laboratório farmacêutico Moderna e comercializada pela Adium, foi apresentado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta sexta-feira (17). Segundo a Anvisa, a vacina bivalente contém uma mistura de cepas do vírus SARS-Cov-2 e promete conferir maior proteção à variante Ômicron, quando comparada com vacinas monovalentes. Por sua transmissibilidade, observa a agência, a variante Ômicron causa preocupação às autoridades sanitárias do país.A Adium havia apresentado o pedido de registro da vacina, em janeiro. “Este pedido se encontra em análise pela equipe técnica da Anvisa. Porém, a empresa decidiu protocolar a Autorização de Uso Emergencial, paralelamente ao pedido do registro, de acordo com a manifestação favorável do Ministério da Saúde, conforme previsto no parágrafo único do Art. 1º da Resolução (RDC) 688, de 13 de maio de 2022”, explicou a agência, em nota.

Uso Emergencial: Uma vez recebido o pedido de Autorização de Uso Emergencial, a Anvisa tem 30 dias para concluir sua avaliação. Esse prazo é interrompido sempre que for necessário solicitar à empresa a complementação de informações ou esclarecimentos sobre os dados de qualidade, de eficácia e de segurança apresentados.

Previdência prepara mutirão para reduzir fila da perícia médica

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse ontem (17), em São Paulo, que o governo está preparando um mutirão para reduzir a fila de espera por perícia médica no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).“Essa hoje é a minha maior fila. São mais de 500 mil que estão aguardando uma perícia. Esse mutirão começa em março e é para diminuir parte da fila”, disse. Em evento na sede da União Geral dos Trabalhadores (UGT), o ministro disse que o mutirão deve ser iniciado com prioridade em três estados do Nordeste, que concentram as maiores filas de benefícios que dependem de perícia médica. “Vai começar pelo tamanho da demanda, por onde está a maior fila. Sei que isso ocorre no Nordeste, na Bahia, Ceará e Pernambuco, os três estados mais graves, principalmente no interior, onde a perícia não está chegando por escassez de peritos”, disse o ministro. A expectativa do governo é que, até dezembro, o tempo médio de espera por uma perícia médica caia para 45 dias. “Quero enquadrar [a fila] até dezembro para ficar 45 dias como prazo máximo de fila. Até 40 dias, nem é considerado fila. Mas eu quero que até dezembro não tenha ninguém fora do prazo máximo”, disse.

Cartão de benefícios: Na visita à UGT, o ministro disse que o governo pretende lançar, em março, o cartão de benefícios para o aposentado. A ideia é que esse cartão tenha validade em todo o país e concentre benefícios e direitos dos aposentados como passagens gratuitas no transporte público. “Quero criar um cartão, um QRCode, que vai ter lá, para você poder mostrar em qualquer lugar. Ele poderá estar no celular. Estamos trabalhando para que o Banco do Brasil e a Caixa Econômica emitam para quem é cliente deles. Neles [cartões] vai ter toda a unificação dos benefícios por lei alcançados pelos beneficiários da Previdência. Por exemplo, estacionamento no shopping, entrada de cinema, ônibus, metrô. Quero conseguir desconto em passagem de avião. O Banco do Brasil e a Caixa deverão me outorgar também algumas farmácias conveniadas para desconto no medicamento. E aí vamos ampliar para todo tipo de vantagens. O cartão do beneficiário vai ser uma espécie de milhagem para beneficiar o beneficiário da previdência”, explicou o ministro. Segundo Lupi, o Banco do Brasil e a Caixa concentram, juntos, cerca de 12 milhões de um total de 37 milhões de beneficiários. Por isso, a ideia é iniciar o projeto com esses dois bancos públicos, mas não deixar de buscar parceiros privados. “O Banco do Brasil e a Caixa serão os primeiros parceiros a aderirem. Mas eu quero tentar fazer com que os outros bancos também façam”, disse.

Revisão da vida toda: O ministro também disse que pretende fazer um acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF) para que o INSS pague a revisão da vida toda nas agências, da mesma forma como foi feito com a revisão do Artigo 29, devida aos segurados dos benefícios por incapacidade entre 2002 e 2009 e que foi paga em lotes. “Para quem já está cadastrado, eu quero encontrar uma forma para que, conforme o valor, a gente faça uma programação para colocar na conta. Em vez de ficar recorrendo, quero encontrar uma saída”, disse o ministro a sindicalistas, adiantando que a proposta será discutida com os sindicatos. “Conversei ontem com a AGU [Advocacia-Geral da União], e isso já está em fase de decisão tomada, só esperando a publicação do acórdão. E ela sugeriu, e eu estou conversando agora com o pessoal do INSS, aos moldes [do artigo 29]. Se o cara já está lá cadastrado e o INSS vai ter que pagar, por que não estabelecer um acordo para fazer isso na conta do cidadão, [de acordo] com as nossas possibilidades, para garantir que ele não fique recorrendo por mais 5 ou 6 anos? Em 10 dias devo ter uma proposta para levar para ele para depois irmos ao Supremo”. Em dezembro, o STF reconheceu a revisão da vida toda. Por 6 votos a 5, os segurados ganharam o direito de recalcular os benefícios com base nas contribuições de toda a vida. Em tese, a revisão pode ser pedida por aposentados e pensionistas que começaram a contribuir para o INSS antes de julho de 1994, mês de criação do Plano Real, e que se aposentaram entre 1999, quando o governo alterou as regras de cálculo dos benefícios após fazer uma reforma da Previdência no ano anterior, e a reforma da Previdência de 2019.

Sul com temporais, mar agitado e frio

A passagem de uma frente fria sobre o Sul do Brasil que provocou chuva na sexta-feira (17), principalmente sobre o Paraná e Santa Catarina. Há risco de temporais nos dois estados. No Rio Grande do Sul, a chuva vai diminuindo ao longo do dia, mas há risco de vento forte. Esta frente fria estará associada a um forte ciclone extratropical, que vai ficar na costa da Região Sul durante o sábado (18). Isso vai ajudar a manter um ar frio sobre o Sul do Brasil, que será responsável por uma acentuada queda de temperatura no fim de semana do carnaval. Além disso, o ciclone fortalece as rajadas de vento e provoca agitação marítima desde a costa do Rio De Janeiro até o Rio Grande do Sul, com ondas de até 3 metros de altura.

Atenção a formação de alagamentos costeiros e ressacas nas praias!

No sábado (18) ainda há previsão de pancadas de chuva com raios no centro, norte e leste do Paraná, no Vale do Itajaí e no litoral norte catarinense. Há risco de chuva moderada forte na grande Curitiba. A região de Florianópolis e o litoral sul de Santa Catarina terão períodos com sol e muita nebulosidade, mas podem ter ventos moderados a fortes.

O domingo (19), de carnaval será com predomínio de sol no Rio Grande do Sul. No centro oeste sul de Santa Catarina, incluindo a região, o sol também vai aparecer, mas entre muita nebulosidade, o que vai ajudar a manter a sensação de friozinho.

Em Florianópolis, no Vale do Itajaí, no Planalto Norte catarinense e na maioria das áreas do Paraná, o domingo de carnaval será com muita nebulosidade e chuva frequente. Ventos moderados de frios vão ajudar a manter a temperatura amena o dia todo. A grande Curitiba e o litoral do Paraná passam o domingo de carnaval com o tempo chuvoso e frio.

Mar agitado e ressaca: Os foliões devem ficar atentos no fim de semana de carnaval. Apesar da volta do sol nas praias,  o mar estará muito agitado, com ressaca e vento forte. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, as ondas devem ficar em torno de 3 metros, como picos maiores. No Paraná, as ondas devem ficar em torno dos dois metros, com picos maiores. E as outras áreas da região sul do país, incluindo todo o Rio Grande do Sul, terão sábado de carnaval com muito sol, porém com temperaturas amenas. O ar frio de origem polar que chega no carnaval ao Sul do Brasil vai finalmente aliviar o calor intenso que tem feito especialmente no Rio Grande do Sul desde o começo do ano . Na segunda-feira, 13 de fevereiro, o aeroporto de Pelotas registrou 42ºC e Porto Alegre bateu recorde de calor para o ano de 2023, com a temperatura máxima de 38,8ºC, segundo medição do Instituto Nacional de Meteorologia.

Frio no sul: A queda de temperatura será sentida em toda a Região Sul e o impacto será grande diante do calor intenso que tem feito nas últimas semanas. Para se ter uma ideia da dimensão do friozinho previsto para o fim de semana de carnaval, a temperatura nas madrugadas do sábado e do domingo, na região serrana de Santa Catarina, pode chegar a cerca de 4ºC. Este resfriamento intenso será breve e já no fim do carnaval a temperatura volta a subir rapidamente.

Resende encara o Flamengo pelo carioca

Flamengo e Resende se enfrentam neste sábado, às 16h (de Brasília), no Raulino de Oliveira, pelo jogo atrasado da sétima rodada do Campeonato Carioca. Para o Fla, é a chance de disparar na liderança da Taça Guanabara. O Rubro-Negro está no primeiro lugar com um ponto de vantagem para Botafogo e Fluminense, mas todos os outros jogos desta rodada já foram disputados. O time da Gávea chegará ao mesmo número de partidas dos rivais com a chance de somar mais três pontos.

São Paulo pode se classificar para as quartas do Paulistão nesta rodada

O São Paulo tem a chance de se classificar para as quartas de final do Campeonato Paulista já nesta rodada. A equipe enfrenta o São Bento, às 19h30, na próxima terça-feira, fora de casa, em busca da vaga. Para isso, a equipe de Rogério Ceni precisa vencer e contar com outros resultados para conseguir de forma antecipada um lugar entre os oito times que disputarão o mata-mata do torneio estadual. Com 17 pontos ganhos e três jogos para o término da fase de grupos do Paulistão, o Tricolor depende de uma vitória simples e de um tropeço do Mirassol, terceiro colocado do Grupo B, que enfrenta o Corinthians, na Neo Química Arena, no domingo, às 18h30.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – TSE (Tribunal Superior Eleitoral) – Climatempo

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