Petrobras reduz em 11,6% preço do querosene de aviação

A Petrobras reduziu em 11,6% o preço de venda do querosene de aviação (QAV) para as distribuidoras de combustíveis. A diminuição foi comunicada ontem (2) pela estatal. O preço do querosene de aviação está em queda desde julho do ano passado e já acumula redução de 22,5%. Diferentemente de outros combustíveis, o querosene de aviação é reajustado mensalmente e tem valor definido por meio de fórmulas contratuais negociadas com as distribuidoras.

Mesmo assim, a Petrobras afirma que busca equilibrar o preço com o mercado internacional e acompanhar as variações da taxa de câmbio e o valor do produto no exterior. Segundo a empresa, os reajustes em periodicidade mensal reduzem a volatilidade diária das cotações internacionais e do câmbio.

A Petrobras comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras. As distribuidoras, por sua vez, transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para os revendedores. Distribuidoras e revendedores são os responsáveis pelas instalações nos aeroportos e pelos serviços de abastecimento.

Haddad: arcabouço fiscal terá premissas confiáveis e sustentabilidade

O novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse ontem (2), durante cerimônia de transmissão de cargo, que o aumento “irresponsável” de dispêndios e algumas renúncias fiscais promovidas pelo governo anterior totalizariam um rombo de R$ 300 bilhões aos cofres públicos, mas que isso será revisto pelo atual governo. Ele acrescentou que enviará ao Congresso Nacional uma proposta de medidas visando ampliar a confiança de investidores e cidadãos na política econômica, por meio de um “plano de sustentabilidade social, ambiental e econômica de longo prazo”. De acordo com o ministro, a proposta será encaminhada nas próximas semanas, após chancela do presidente Lula.

“O arcabouço fiscal que queremos remeter ao Congresso, logo no primeiro momento, terá premissas confiáveis e vai demonstrar tecnicamente a sustentabilidade das nossas finanças, abraçando o financiamento do guarda-chuva de programas prioritários do governo. Ao mesmo tempo garantirá a sustentabilidade da dívida pública. Não existe mágica, bala de prata ou malabarismo financeiro. O que existe é garantir um Estado fortalecido com previsibilidade econômica, confiança, transparência”, disse Haddad. O ministro disse ainda que a situação econômica do país foi prejudicada por medidas eleitoreiras praticadas pelo governo anterior, que distribuiu “benesses e desonerações fiscais para empresas e amigos, desobedecendo qualquer critério que não fosse ganhar a eleição a todo custo”.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, assume o cargo em cerimônia no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).
Marcelo Camargo/Agência Brasil

Prejuízos: “Mesmo depois da eleição, tivemos péssimo exemplo de transição: no dia 30 de dezembro foram capazes de publicar no Diário Oficial da União dois decretos que darão mais de R$ 10 bilhões de prejuízos aos cofres públicos. Esses são os patriotas que deixam o poder”, acrescentou o ministro ao ser referir a decretos publicados de última hora para reduzir a tributação de empresas.

“O custo é conhecido: 3% do PIB foram gastos em aumento irresponsável de dispêndios e em renúncia fiscal. Estamos falando portanto de um rombo de R$ 300 bilhões provocados pela insanidade”, disse ao afirmar que irá rever o que classifica como “atos ilegais” cometidos pela gestão anterior. “Esse e outros erros do governo que se encerrou precisam ser corrigidos. Portanto, não aceitaremos esse resultado primário previsto na atual lei orçamentária que prevê absurdos R$ 220 bilhões de déficit no orçamento de 2023”, complementou.

Recuperação: Para o ministro, além de trabalhar visando a recuperação das contas públicas, será necessário combater a inflação e fazer com que o país volte a crescer com sustentabilidade, responsabilidade e principalmente com prioridade social, gerando “empregos, oportunidade, renda, salários dignos, comida na mesa do trabalhador e preços mais justos”. O sistema tributário que está sendo planejado será mais eficiente, ao mesmo tempo que retirará, segundo ele, “peso” das famílias de baixa renda. Além disso, buscará fomentar e aproveitar o potencial brasileiro de gerar novas energias: eólica, solar, hidrogênio e oceânica. “Um Estado forte não é um Estado grande e obeso, mas um que entrega com responsabilidade aquilo que está previsto na Constituição. Não queremos mais nem menos do que os direitos dos cidadãos respeitados, e isso inclui, como não pode deixar de ser, a responsabilidade fiscal. Essas coisas têm de caminhar juntas”, argumentou.

Política econômica: Na avaliação do novo ministro, não existe política fiscal ou monetária isoladamente. “O que existe é política econômica, que precisa estar harmonizada ou o Brasil não se recuperará dessa tragédia. Estamos com os juros mais altos do mundo em termos reais e precisamos, sim, buscar entendimento e equilíbrio entre as autoridades fiscal e monetária”. Haddad disse que a equipe ministerial montada por ele é prática e não dogmática, e que buscará resultados a partir de princípios e valores. “Não estamos aqui para aventuras, mas para assegurar que o país volte a crescer para suprir as necessidades da população naquilo que são seus direitos constitucionais em saúde, educação, no âmbito social, e ao mesmo tempo para garantir equilíbrio e sustentabilidade fiscal”. “Sinto-me muito confortável de estar com uma equipe integrada por Geraldo Alckmin, Simone Tebet e Ester Dweck. Éramos o Posto Ipiranga e agora somos uma rede de postos. Era muito ruim concentrar todos os ovos em uma cesta, como foi feito. Queremos agir colegiadamente e ouvir a sociedade. Não estamos aqui para dar aula, mas para colocar nossos argumentos, aprender e buscar o melhor caminho. Quanto mais consensual, melhor ele será”, completou.

Cadastro Único de programas sociais será atualizado, diz novo ministro

O novo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, da Família e do Combate à Fome, Wellington Dias, afirmou nesta segunda-feira (2) que o Cadastro Único (CadÙnico) de programas sociais do governo federal será atualizado. O anúncio foi feto durante cerimônia de transmissão de cargo, no edifício-sede da pasta, em Brasília. O CadÚnico reúne um conjunto de informações sobre as famílias brasileiras em situação de pobreza e extrema pobreza. Esses dados são utilizados pelo governo federal, pelos estados e pelos municípios para implementação de políticas públicas de enfrentamento às desigualdades. “Abriremos, já neste primeiro momento, enquanto trabalhamos, a atualização do Cadastro Único, para mais segurança e eficiência, integrado com os municípios, os estados e toda a rede de assistência social. Vamos dar período para quem não preenche os requisitos deixarem voluntariamente o programa”, destacou Dias. Segundo ele, não será feito um “pente-fino” na plataforma, mas um ajuste para aprimorar as informações. Pelas regras do CadÚnico, devem estar cadastradas famílias de baixa renda que ganham até meio salário mínimo por pessoa ou que ganham até 3 salários mínimos de renda mensal ​tota​l.

Segundo Dias, atualmente, cerca 90 milhões de pessoas estão cadastradas nos registros, embora apenas uma parte desse público receba benefícios sociais, como o Auxílio Brasil – que voltará a se chamar Bolsa Família – e programas habitacionais, como o Minha Casa Minha Vida, atualmente Casa Verde Amarela, mas que também voltará a ter a nomenclatura original. O ministro garantiu que uma das metas no processo de atualização do CadÚnico e incluir pessoas que ainda estão fora do radar do governo federal. “Vamos colocar na prioridade uma busca ativa em cada canto do Brasil, para que possa trazer ao cadastro pessoas que têm direito, mas não tiveram oportunidade”.

O novo ministro também falou sobre a Medida Provisória (MP) 1.155, que garante o pagamento de R$ 600 para mais de 21 milhões de famílias beneficiárias do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família, e pagará mais R$ 150 por criança de até 6 anos de idade. Promessa de campanha de Lula, a medida só foi possível após a aprovação, pelo Congresso Nacional, de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que excluiu os gastos com o programa social da regra de teto de gastos. “A nossa missão é tirar o Brasil do mapa da fome pela segunda vez”, disse também Wellington Dias, ao citar dados sobre a existência de 33 milhões de pessoas abaixo da linha da miséria no país e outras 60 milhões entre a pobreza e a miséria.

Flávio Dino diz que sua gestão será marcada pela defesa da democracia

O ex-governador do Maranhão e senador eleito, Flávio Dino, assumiu o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública prometendo não poupar esforços para esclarecer o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, morta a tiros em março de 2018. “Disse à ministra [da Igualdade Racial] Anielle Franco e a sua mãe que é uma questão de honra para o Estado brasileiro empreender todos os esforços possíveis e cabíveis e que a Polícia Federal atuará para que este crime seja desvendado definitivamente, para que saibamos quem matou e quem mandou matar Marielle Franco”, disse o novo ministro, lembrando que, em 2012, ele próprio perdeu um filho, vítima de uma parada cardíaca após uma crise de asma. A família chegou a levantar a hipótese de o garoto de 13 anos de idade ter falecido devido a um erro cometido por médicos do hospital em Brasília que o atenderam, mas, por sugestão do Ministério Público Federal (MPF), o processo foi arquivado. Na época, Flávio Dino presidia a Agência Brasileira de Promoções Internacional do Turismo (Embratur).

O Ministério da Justiça e Segurança Pública é o órgão do Poder Executivo federal responsável por definir as ações nacionais de combate ao tráfico de drogas, prevenção e combate à corrupção, à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo. Também compete à pasta defender a ordem jurídica, os direitos políticos, as garantias constitucionais, a ordem econômica nacional e os direitos dos consumidores, além de coordenar o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). Durante a solenidade de transmissão de cargo – à qual seu antecessor, o delegado federal e agora secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, não compareceu -, Flávio Dino garantiu que sua gestão será marcada pela defesa da democracia e pelo respeito à Constituição Federal, aos demais poderes e às instituições do sistema de Justiça.

“Quero acentuar que este será o ministério da paz, da pacificação nacional”, afirmou Flávio Dino. “Ficaram no passado as palavras insultuosas, as agressões e as tentativas de intimidação ao Poder Judiciário, sendo estas substituídas pela harmonia e pelo diálogo, com cada um exercendo seu plexo de competências com autoridade e legitimidade”, acrescentou o ministro para, na sequência, afirmar que isso não significa deixar de punir atos criminosos e antidemocráticos. “Atos terroristas, crimes contra o estado democrático de direito e incitação de animosidade entre as Forças Armadas, os poderes constitucionais e as instituições civis são crimes políticos gravíssimos, inafiançáveis, imprescritíveis e que estarão permanentemente sobre a mesa do ministro, de acordo com que a lei manda”, disse Flávio Dino, assegurando não temer críticas ou divergências. “Os democratas sabem que o pensamento diferente não é apenas tolerável, mas necessário. Mas nesses dias recentes, tornou-se necessário acentuar que o extremismo não deve ter lugar no nosso país. A ponderação é o caminho, mas ponderação não significa leniência, conivência ou omissão. Não significa fecharmos os olhos para o que aconteceu”.

Segundo Flávio Dino, o ministério se somará à luta por uma “justiça antirracista”, aos esforços contra o feminicídio e à violência contra lésbicas, gays, travestis e outras minorias, e à reestruturação da política de controle de armas. “Nossa sociedade não pode ser governada segundo a lei do mais forte, dos parâmetros de guerra de todos contra todos”, disse o ministro, referindo-se a um dos vários atos que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou em seu primeiro dia à frente do Executivo federal. “Outras prioridades são o combate aos crimes ambientais, especialmente na Amazônia brasileira, que diz respeito à segurança climática do Brasil e do mundo, e [a garantia dos] direitos dos consumidores e o combate ao superendividamento”, disse o ministro, revelando ter orientado hoje (2) o novo responsável pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ex-deputado federal pelo PT Wadih Damous, a verificar a razão dos aumentos nos combustíveis em algumas regiões do país. “São aumentos irrazoáveis, imoderados, pois não há nenhuma razão objetiva para tanto”, disse Flávio Dino. Um dos primeiros atos do presidente eleito foi estender, por meio de medida provisória, a isenção de Pis/Pasep e Cofins dos combustíveis.

Ministra quer reduzir preço de passagens para incentivar o turismo

A nova ministra do Turismo, Daniela Carneiro, disse ontem (2), em Brasília, durante a cerimônia de transmissão do cargo, que buscará a recomposição orçamentária da pasta, reduzida, segundo ela, em mais de 70%. Para incentivar o turismo no Brasil, citou, entre os objetivos de algumas políticas a serem adotadas, a redução do preço “exorbitante” das passagens aéreas.“Um ponto de atenção para nossa gestão é a recomposição orçamentária. Nosso grupo de transição se surpreendeu com o orçamento anual para 2023, previsto em R$ 19 milhões. Uma redução de impressionantes 74%. Vamos trabalhar para mudar essa realidade, contando com o apoio dos parlamentares para essa missão”, disse a ministra. Ela lembrou que o segmento envolve mais de 50 atividades econômicas que, até a pandemia, representavam cerca de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional [a soma de todas as riquezas produzidas no país]. “Este é um percentual impossível de ignorar e que pode e deve ser ainda maior, alcançando a estatura de todo o potencial brasileiro, um país que é o único do mundo a ostentar seis biomas”, acrescentou.

Impactos positivos: A ministra defendeu que o Brasil promova – de forma sustentável – o turismo, gerando impactos econômicos positivos também para as comunidades locais. “Um outro aspecto [que deveremos desenvolver] para fortalecimento do turismo é resolver com urgência o problema do valor exorbitante das passagens aéreas, o que dificulta o incentivo ao turismo. Vamos trabalhar [com] os demais ministérios para solucionar essa questão”, frisou. A ministra Daniela Carneiro destacou, ainda, a necessidade da promoção de um turismo mais inclusivo, para que todas as pessoas, independentemente de suas habilidades ou deficiências, tenham acesso a serviços e atividades turísticas. “Fortalecer o turismo significa gerar mais renda, emprego e combater a fome. E fomentar o turismo regional é levar mais desenvolvimento para todos que ali vivem. É mais qualidade de vida e mais dignidade para nossa população”, finalizou.

Novo chanceler reforça compromisso de restaurar diplomacia brasileira

O novo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, tomou posse ontem (2) à noite destacando o compromisso de reconstruir a diplomacia brasileira. Prometendo reconduzir o Brasil ao “grande palco das relações internacionais”, o chanceler disse que dará atenção especial ao resgate de laços com a América Latina e o Caribe. “A política externa voltará a traduzir em ações a visão de um país generoso, com mais justiça social”, declarou Vieira, chanceler em 2015 e 2016 no segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff. Entre os fóruns que o novo governo pretende reforçar, disse Vieira, estão a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

O chanceler também assumiu compromisso com a transição para energias limpas e com o respeito aos acordos internacionais sobre o meio-ambiente. “Isso exigirá diplomacia ambiental e climática de primeira grandeza”, declarou. Vieira prometeu levar adiante a proposta apresentada por Lula em novembro, na Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), de organizar uma reunião de cúpula sobre a Amazônia no Brasil. Apesar da intenção do governo brasileiro de retomar o acordo entre o Mercosul e a União Europeia, fechado em 2019, mas ainda não ratificado por diversos países, Vieira disse que manterá o diálogo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para o processo de adesão do Brasil ao grupo, que exige o cumprimento de diretrizes econômicas, políticas, ambientais e sociais.

Múcio diz que vai atuar para fortalecer ações do Ministério da Defesa

A discursar ontem na cerimônia em transmissão de cargo, o ministro da Defesa, José Múcio, disse que vai atuar para fortalecer as ações do ministério e ampliar as relações com outros setores.“Chego com humildade, com profundo respeito à cultura e às tradições militares e com um compromisso sincero de me dedicar diuturnamente a contribuir para o cumprimento das missões institucionais da Marinha, do Exército, da Força Aérea e do Estado Maior Conjunto”, afirmou.

O ministro também conclamou civis e militares a trabalhar juntos para construir um país “mais justo, mais próspero e mais feliz”. A cerimônia foi acompanhada por oficiais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, além de parlamentares e ex-ministros. José Múcio foi ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e das Relações Institucionais da Presidência da República no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Governo retomará Conselhão e comitê de articulação com municípios

O novo ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, Alexandre Padilha, afirmou nesta segunda-feira (2), em Brasília, durante a cerimônia de transmissão do cargo, que o foco do novo governo será no diálogo amplo com a sociedade, governos e partidos políticos, incluindo a oposição. 

“Esse é o ministério do diálogo. Não existe aqui alguém que vai falar de metralhada contra a oposição. Nós teremos o diálogo com os partidos que compõem a nossa base, e teremos o diálogo e o respeito com os partidos que hoje se afirmam na oposição”, destacou Padilha.

Padilha chegou a comentar ter conversado por telefone com o novo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sobre a necessidade de manter a melhor relação possível entre os governos do estado e o federal. A SRI, pasta originalmente criada nas primeiras gestões petistas na Presidência, é responsável pela articulação política do governo. No discurso como chefe da pasta, Padilha também fez uma defesa enfática da democracia e do processo eleitoral brasileiro.

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e o futuro ministro da Secretaria das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, durante anúncio de novos ministros que comporão o governo.
Marcelo Camargo/Agência Brasil

“Nós estaremos aqui neste ministério defendendo a democracia. O povo brasileiro optou pela democracia nas eleições. O voto soberano, eletrônico e auditável do povo brasileiro optou uma frente democrática”, disse. O evento foi acompanhado por diversas personalidades políticas, incluindo os ex-presidentes José Sarney e Dilma Rousseff.

Conselhão: Sobre a participação social, Padilha confirmou a recriação do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social, conhecido como Conselhão, instância que foi muito atuante nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva, incluindo a presença de diversos empresários e personalidades reconhecidas em diferentes áreas. O órgão foi extinto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ainda em 2019. A recriação do colegiado, que passará a se chamar Conselho do Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, já consta na Medida Provisória assinada ontem (1º) pelo presidente Lula, durante a cerimônia de posse, que estabelece a nova estrutura do governo.

“Quero convidar a todos os segmentos pra gente refundar juntos o Conselhão e criar um novo ambiente de diálogo social e concertação nesse país”, afirmou Padilha. Além do Conselhão, o ministro anunciou o restabelecimento de um canal institucional de diálogo com as entidades que representam os municípios, o Comitê de Articulação Federativa, colegiado criado pelo próprio Padilha durante sua gestão anterior à frente da SRI, entre 2009 e 2010. Ele ainda citou a necessidade de defender os direitos humanos e construir “um ambiente regulatório de segurança econômica nesse país”. “Temos urgência para combinar responsabilidade social, ambiental e a responsabilidade.”

Lula vai estrear agenda internacional com viagem à Argentina

No primeiro dia útil de seu mais novo mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou esta segunda-feira (2) recebendo chefes de Estado e de governo, e representantes de delegações estrangeiras que vieram a Brasília para a sua posse. As reuniões ocorreram no Palácio do Itamaraty ao longo do dia. Um dos encontros foi com o presidente da Argentina Alberto Fernández, que confirmou a ida de Lula a Buenos Aires no próximos dias 23 e 24 de janeiro, para uma série de compromissos, incluindo uma reunião da Comunidade de Estados Latinoamericanos e Caribenhos (Celac), que está sob presidência temporária argentina.

“Estamos na mesma trilha, buscamos o mesmo destino para nossos povos e a integração da América Latina. No dia 23 de janeiro nos encontraremos na Argentina para avançar com ações concretas e institucionalizar esta relação, e no dia 24 nos reuniremos com a Celac”, postou Fernández nas redes sociais após se reunir com Lula. O presidente brasileiro postou nas redes sociais que parabenizou o argentino pela vitória na Copa do Mundo e que retoma o diálogo com um dos principais parceiros. Outro encontro foi com o presidente do Chile Gabriel Boric. A reunião bilateral foi publicada por Lula em sua conta oficial no Twitter.

Lula também se reuniu com outros importantes líderes regionais, como os presidentes Gustavo Petro (Colômbia) e Guillermo Lasso (Equador). Também houve bilaterais com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa e com a presidente Honduras, Iris Xiomara Castro Sarmiento. O Rei da Espanha, Felipe VI, também esteve hoje com o presidente brasileiro. Nem todos os encontros previstos acabaram ocorrendo, segundo o próprio Lula atualizou em suas redes sociais.

“Dia cheio hoje. Foram 10 reuniões com representantes da Ásia, Europa, África e América Latina. Tínhamos marcado inicialmente 17 encontros. Infelizmente, faltou tempo com tantas boas conversas. Teremos outras oportunidades. O mundo estava com saudade do Brasil. Boa noite”, escreveu.

Risco de chuva forte em todas as Regiões do Brasil

Climatempo: Quase todo o Brasil está com muitas nuvens. Áreas de instabilidade estão se formando em todas as regiões do país com grande disponibilidade de ar quente e úmido. A zona de convergência intertropical aumenta a chuva no extremo norte do Brasil. Uma frente fria avança pelo litoral de Santa Catarina e até a noite se aproxima de São Paulo. O ar quente predomina sobre o Brasil e faz calor.

Previsão do tempo para 03/01/2023 – terça-feira

Região Sul: A passagem de uma frente fria pelo litoral catarinense ajuda a aumentar as condições para chuva. Paraná e Santa Catarina têm muitas nuvens e pancadas de chuva no decorrer do dia que podem ser fortes. No Rio Grande do Sul chove só no norte do estado, onde estão a serra e o planalto gaúcho. O ar fica abafado na região.

Região Sudeste: Áreas de instabilidade atuam sobre o Sudeste do Brasil e deixam quase toda a Região com muita nebulosidade, mas ocorrem períodos com sol. Pancadas de chuva e raios são esperados especialmente para a tarde e noite em todas as áreas. Risco de chuva forte em São Paulo,  o centro, oeste e sul Minas Gerais , na Zona da Mata Mineira, centro-sul do Rio De Janeiro.

Região Centro-Oeste: Áreas de instabilidade se desenvolvem sobre a Região Centro-Oeste. Toda a região tem um dia com muitas nuvens, pancadas de chuva com raios frequentes e períodos com sol. O ar fica abafado. Há risco de chuva forte em todos os estados e no Distrito Federal.

Região Nordeste: Nuvens carregadas crescem também no Nordeste. Há condições para pancadas de chuva com raios no decorrer do dia no interior e litoral do Maranhão, do Ceará, do Piauí, no sertão de Pernambuco e no centro-oeste e norte da Bahia. Dia com muitas nuvens e chuva que pode ser moderada a forte nas demais regiões do Nordeste. Pode chover forte no litoral norte da Bahia.

Região Norte: As áreas de instabilidade da zona de convergência Intertropical ajudam a aumentar a chuva sobre a parte norte da Região Norte do Brasil. Toda Região tem muita nebulosidade e  várias pancadas de chuva com raios. Há risco de chuva moderada a forte em toda a região.

Alertas meteorológicos para  03/01/2023 – terça-feira

Atenção para o risco de chuva forte nas capitais Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Campo Grande, Goiânia, Brasília, Cuiabá, Porto Velho,Manaus, Boa Vista, Belém, Macapá, Palmas, Teresina,  São Luís,  Fortaleza,Salvador

Alerta para temporais generalizados em Santa Catarina, no Paraná e no centro, sul e oeste de Mato Grosso do Sul

Alerta para temporais em São Paulo, no Triângulo Mineiro, Sul de Minas,Zona da Mata, Grande Belo Horizonte, sul do Rio de Janeiro, sul de Goiás, Mato Grosso (exceto oeste e noroeste do estado), noroeste e leste do Amazonas, oeste e sul do Pará, Roraima, centro-sul do Piauí, norte e nordeste da Bahia

Atenção para chuva moderada forte, com ventos por vezes fortes em Grande Rio, Noroeste Fluminense, sul do Vale do Rio Doce, noroeste de Minas,  Goiás (exceto o sul do estado), noroeste e oeste de Mato Grosso, Amazonas (exceto no leste e noroeste do estado), centro-norte e leste do Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão , oeste, sudoeste e sul da Bahia, no centro-norte do Piauí, no Ceará.

Covid-19: Brasil registra 128 mortes e 31 mil casos em 24 horas

O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (2) novos números da pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil registrou, em 24 horas, 31 mil novos casos da doença e 128 óbitos.Desde o início da pandemia, o país acumula 36,3 milhões de casos confirmados da covid-19 e 693,9 mil mortes registradas. O número de pacientes recuperados soma 35 milhões.

Estados

Entre os estados, São Paulo registra o maior número de casos de covid-19 (6,3 milhões) e de mortes em consequência da doença (177,4 mil). Em seguida, aparecem Minas Gerais (4 milhões de casos e 64,4 mil óbitos); Rio Grande do Sul (2,9 milhões de casos e 41,5 mil óbitos) e Paraná (2,8 milhões de casos e 45,7 mil óbitos).

Boletim Epidemiológico 02.01
Boletim Epidemiológico 02.01 – 02/01/2023/Divulgação/ Ministério da Saúde

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A homenagem de milhares de fiéis ao Papa emérito Bento XVI

Fiéis em fila para prestar homenagem ao Papa emérito Bento XVI
Imagem: VaticanNews

Pelo segundo dia consecutivo continuam as homenagens de fiéis e peregrinos de todas as partes do mundo que desde as primeiras horas desta terça-feira se colocaram em fila para poder entrar na Basílica Vaticana onde se encontram os restos mortais do Papa Emérito Bento XVI, que faleceu na manhã do último sábado, 31 de dezembro de 2022.

Na fila três gerações: crianças, adultos, pessoas idosas. Leigos e religiosos. Será possível homenagear os restos do Papa Emérito até quarta-feira à noite.

Pouco depois das 5 da manhã desta terça-feira os primeiros fiéis chegaram à Via di Porta Angelica, a poucos passos da Praça São Pedro, para se alinharem para entrar na Basílica de São Pedro e poder homenagear o Papa emérito Bento XVI. Tantos jovens presentes e para muitos deles, foi o primeiro Papa.

O corpo de Bento XVI em exposição em São Pedro

Após um rito particular, os restos mortais do Papa Emérito foram transferidos na manhã de ontem, segunda-feira, do Mosteiro Mater Ecclesiae, para a Basílica de São Pedro, junto ao Altar da Confissão. O corpo do Papa emérito permanecerá no interior da Basílica por três dias, até o funeral no dia 5 de janeiro, na Praça São Pedro. Após a primeira entrada do presidente italiano Mattarella no dia de ontem cerca de 65.000 pessoas prestaram sua última homenagem a Joseph Ratzinger, que será enterrado nas Grutas do Vaticano, no local onde se encontrava o túmulo de João Paulo II. Imediatamente após o presidente italiano Mattarella, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, chegou a São Pedro, assim como Alfredo Mantovano, Subsecretário da Presidência do Conselho, e o Ministro da Agricultura, Francesco Lollobrigida.

65 mil pessoas na Praça de São Pedro

Muitos retornaram à Praça de São Pedro nesta segunda-feira, esperando em fila dupla desde as primeiras horas da manhã. Estimativas iniciais falaram de 40 mil pessoas que foram prestar suas últimas homenagens ao Pontífice Emérito após cinco horas da abertura, tornando-se 65 mil no final do dia. Um grande afluxo é esperado também hoje e  amanhã nos dias da exposição do corpo de Bento XVI. No dia 5 de janeiro, quinta-feira, dia do funeral presidido pelo Papa Francisco, são esperadas aproximadamente 50-60 mil pessoas.

Presidente da Fifa cita dom de Pelé de “tocar corações e emoções”

O presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Gianni Infantino, foi uma das primeiras autoridades a chegar, nesta segunda-feira (2), ao Estádio Urbano Caldeira, a Vila Belmiro, em Santos (SP), onde ocorre o velório de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Em entrevista coletiva, o dirigente enalteceu o legado deixado pelo Rei do Futebol, que faleceu na última quinta-feira (29), aos 82 anos. “Pelé tinha o dom dos maiores de todos os tempos, algo que poucas pessoas no mundo têm. Um dom de tocar os corações e as emoções das pessoas. É fato que muitas pessoas, como eu, não o viram jogar, mas meu pai sempre falou muito sobre ele para mim”, declarou Infantino.

“Ele foi o primeiro a fazer muitas coisas em campo. Coisas que 99% das pessoas sequer sonham fazer e que o outro 1% faz uma coisa ou outra”, emendou o dirigente da Fifa, que esteve ao lado de outras lideranças do futebol, como os presidentes das Confederações Brasileira (CBF) e Sul-Americana (Conmebol), Ednaldo Rodrigues e Alejandro Domínguez, respectivamente.

O velório

O corpo de Pelé foi transportado do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, à Vila Belmiro durante a madrugada. O caixão está no centro do gramado do estádio. O velório é aberto. O acesso do público ocorre pelos portões 2 e 3 (Rua Dom Pedro), enquanto o de autoridades se dá pelos portões 10 e 15 (Rua Princesa Isabel). Foram erguidas duas tendas no gramado. Uma delas, onde está o caixão de Pelé, é destinada a familiares, ídolos históricos do Santos e convidados. A outra é voltada a demais autoridades.

O público em geral anda por um tablado, que fica à esquerda da primeira tenda. Após o velório, será realizado um cortejo pelas ruas de Santos, que passará pela Avenida Coronel Joaquim Montenegro (conhecida como Canal 6), onde vive a mãe de Pelé, Celeste Arantes, que completou 100 anos no último dia 20 de novembro. De lá, o corpo do camisa 10 será levado à Memorial Necrópole Ecumênica, para sepultamento ao meio dia, em cerimônia restrita aos familiares.

Mais de 150 mil pessoas já passaram pelo velório para adeus a Pelé. Corpo vai sair da Vila Belmiro, onde acontece o velório, às 10h, e será levado ao cemitério em em cortejo pelas ruas de Santos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é esperado na Vila Belmiro para velório do Pelé, nesta terça-feira (3). Assessores da Casa Civil chegaram por volta das 7h15 no estádio e seguiram em direção ao Salão de Mármore.

Ferj divulga tabela da Taça Guanabara do Campeonato Carioca

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) divulgou nesta segunda-feira (2) a tabela da Taça Guanabara do Campeonato Carioca. E a partida que abrirá a competição será o confronto entre Flamengo e Audax, a partir das 21h30 (horário de Brasília) do dia 12 de janeiro (uma quinta-feira) no estádio do Maracanã.A partida do Rubro-Negro é válida pela 5ª rodada da competição, e foi antecipada por causa do Mundial de Clubes da Fifa, que será disputado entre 1º e 11 de fevereiro no Marrocos. Dois dias depois estreiam Fluminense, a partir das 16h no Raulino de Oliveira contra o Resende, e Vasco, a partir das 18h em São Januário contra o Madureira. Já o primeiro compromisso do Botafogo está programado para o dia 15 (um domingo), a partir das 16h no Engenhão.

Técnico Vítor Pereira retorna ao Brasil para comandar o Flamengo

Vítor Pereira - técnico - Flamengo - português
© Reprodução Twitter/Flamengo

O  português Vitor Pereira, novo treinador do Flamengo para a temporada 2023, finalmente conheceu o elenco e assumiu o comando técnico do Mais Querido nesta segunda-feira (2), no Ninho do Urubu, o Centro de Treinamento (CT) do clube, em Vargem Grande, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

“Uma alegria estar aqui. É com muita satisfação que aceitamos esse grande desafio, com responsabilidade, compromisso. E retribuir com trabalho esta confiança que o clube depositou no nosso trabalho”, disse Pereira.

A decisão foi essencialmente com base na possibilidade de lutar por tantos títulos”

A agenda do Flamengo em 2023 está lotada. O rubro-negro tem sete competições pela frente. A primeira delas começa no próximo dia 12, contra o Audax, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca, em jogo antecipado da quinta rodada, devido à participação do clube no Mundial de Clubes. Também em janeiro, no dia 28, os cariocas decidem contra o Palmeiras o título da Supercopa do Brasil. Em fevereiro, o Flamengo disputará o Mundial Interclubes, em Marrocos.

“Exatamente isso que me trouxe, esses grandes desafios que temos pela frente que me trouxeram ao Flamengo. A decisão foi essencialmente com base na possibilidade de lutar por tantos títulos”. O Flamengo é o décimo segundo clube da carreira do treinador de 52 anos. No último ano, Vitor Pereira treinou o Corinthians. Não conquistou títulos e em 64 jogos pelo Timão, venceu 26, empatou 21 e perdeu outros 17.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – TSE (Tribunal Superior Eleitoral) – Climatempo

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