Pela primeira vez na história o município de Rio Negro teve uma partida de basquetebol em cadeira de rodas. O evento foi realizado no Ginásio de Esportes José Müller, que possui a acessibilidade dentro dos padrões estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O jogo teve a participação especial do Coritiba Monsters Basketball, que gentilmente atendeu ao convite feito pelo município de Rio Negro e deu um show de esporte na quadra. Atletas de Rio Negro participaram junto, entre eles o professor e presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Marcos Antonio Reway.

Um bom público prestigiou a partida e vibrou a cada arremesso de bola na cesta. Alunos e professores da Escola Tia Apolônia também estiveram na torcida. Uma camisa oficial do Coritiba Monsters Basketball autografada foi sorteada entre os presentes.

O jogo foi emocionante do início ao fim, sendo que o placar final foi de 34×33 com um arremesso de três pontos no último segundo da partida.

Shows musicais foram realizados nos intervalos da partida com o cantor mirim rio-negrense Nicollas Gabriel Veiga, que está se apresentando no Programa Raul Gil do SBT com grandes sucessos sertanejos, e pelo curitibano Cristiano Brito, que tocou e cantou grandes sucessos do rock com a sua guitarra.

O evento esportivo foi organizado pela Prefeitura de Rio Negro, através da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer e fechou a Semana pela Luta dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

O vice-prefeito de Rio Negro, Alessandro von Linsingen, em seu discurso agradeceu a presença da equipe Coritiba Monsters Basketball e enalteceu a importância da acessibilidade para que todos tenham igualmente. “Que esse jogo histórico seja o primeiro de muitos”, comentou.

O prefeito James Karson Valério também destacou a importância do evento e da Semana pela Luta dos Direitos da Pessoa com Deficiência: “Estamos comemorando, repensando e refletindo na Semana pela Luta dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Estamos avançando dia a dia. Esse dia fica para a história de Rio Negro com algo inédito e inovador que muito me orgulha e orgulha a 35 mil pessoas que aqui vivem. Que seja um marco de muitos avanços de progresso e, acima de tudo, de respeito a todas as pessoas, principalmente as pessoas com deficiência”.

O Diretor de Esporte da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de Rio Negro, Paulo Rogério Gaissler, valorizou a atuação da equipe do Coritiba Monsters Basketball. Antes mesmo de a partida começar, os atletas deram um grande exemplo de superação e talento no esporte durante os aquecimentos. “Que este evento inspire quem está aqui a também buscar o esporte”, disse Paulo.

O basquete em cadeira de rodas foi a primeira modalidade paralímpica praticada no Brasil. É um dos esportes mais praticados dentro do Movimento Paralímpico. Inicialmente, a modalidade foi praticada por ex-soldados norte-americanos que foram feridos na Segunda Guerra Mundial. Brasileiros com deficiência, que realizaram tratamento médico nos Estados Unidos, conheceram o basquete em cadeira de rodas e o trouxeram para o país. Em 1958, foi fundado o Clube do Otimismo, no Rio de Janeiro, por iniciativa de Robson Sampaio de Almeida e Aldo Miccolis – dois pioneiros do Movimento no Brasil.

O basquete em cadeira de rodas pode ser praticado por homens e mulheres com deficiência físico-motora. Por exemplo, pessoas com paraplegia ou deficiência nos membros inferiores podem competir nesta modalidade. Mesmo atletas andantes podem jogar, mas devem usar a cadeira de rodas durante a prática do esporte.

A modalidade segue as regras da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF). No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas (CBBC). Para praticar e competir no basquete em cadeira de rodas, os interessados na modalidade devem procurar um clube para se filiar.

O basquete em cadeira de rodas é adaptado da modalidade convencional. O objetivo é arremessar a bola na cesta. Os jogos são disputados por duas equipes com cinco jogadores cada. A partida é dividida em quatro quartos de 10 minutos cada. A principal diferença em relação ao basquete convencional é que os jogadores devem quicar, arremessar ou passar a bola a cada dois toques dados na cadeira de rodas.

Fonte: Comunicação – Prefeitura Municipal de Rio Negro – PR

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