Inflação é de 0,54% em janeiro, maior resultado para o mês desde 2016

A inflação caiu para 0,54% em janeiro. No mês anterior, tinha ficado em 0,73%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou hoje (9), no Rio de Janeiro, os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), esse foi o maior resultado para o mês de janeiro desde 2016, quando atingiu 1,27%. No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador apresentou alta de 10,38%, patamar superior aos 10,06% registrados no período imediatamente anterior. Em janeiro de 2021, a variação mensal ficou em 0,25%. Segundo André Filipe Almeida, analista da pesquisa, o resultado foi influenciado, principalmente, por alimentação e bebidas (1,11%), o que provocou o maior impacto no índice do mês (0,23 ponto percentual).

“Foi a alimentação no domicílio (1,44%) que influenciou essa alta. Mais do que a alimentação fora do domicílio, que desacelerou de 0,98% para 0,25%. Os principais destaques foram as carnes (1,32%) e as frutas (3,40%), que, embora tenham desacelerado em relação ao mês anterior, tiveram os maiores impactos nesse grupo, 0,04 pp [ponto percentual] e 0,03 pp, respectivamente”, explicou. Pelo 11º mês consecutivo, os preços do café moído avançaram, desta vez 4,75%, acumulando alta de 56,87% nos últimos 12 meses. Houve destaque também para a cenoura (27,64%), cebola (12,43%),  batata-inglesa (9,65%) e tomate (6,21%). Em movimento contrário, houve queda nos preços do arroz (-2,66%), do frango inteiro (-0,85%) e do frango em pedaços (-0,71%).

Transportes: O recuo de 0,11% no grupo de transportes, que é o de maior peso no IPCA, a inflação oficial do país, contribuiu para a desaceleração do indicador em janeiro. Em dezembro, ele tinha apresentado alta de 0,58%. Esse foi o único dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados a ter redução em janeiro. “A queda no grupo de transportes foi influenciada, principalmente, pela deflação observada nas passagens aéreas, que haviam subido em dezembro e também pelo recuo dos combustíveis, especialmente na gasolina e etanol”, disse o analista do IBGE. O recuo nos preços das passagens aéreas ficou em 18,35% e dos combustíveis em 1,23%, sendo que na gasolina alcançou 1,14%. No etanol, a redução chegou a 2,84% e, no gás veicular, a 0,86%. O óleo diesel subiu 2,38% e foi o único a aumentar em janeiro. Os transportes por aplicativo (-17,96%) e o aluguel de veículo (-3,79%) também registraram retração.

De acordo com o analista da pesquisa, a queda nas passagens aéreas pode ser explicada pelo componente sazonal. Já com os combustíveis, a contribuição foi dos reajustes negativos aplicados nas refinarias pela Petrobras, em dezembro. Os preços do gás de botijão recuaram 0,73%, pela primeira vez após 19 meses consecutivos de alta. Em 12 meses, o botijão acumula alta de 31,78%. Na habitação, a alta de 0,16% representou desaceleração em relação ao mês anterior, quando ficou em 0,74%. A queda de 1,07% da energia elétrica influenciou o resultado, apesar da permanência da bandeira Escassez Hídrica, que acrescenta R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos. Outra influência foi das mudanças do Programa de Integração Social e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins, do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e de tarifa de iluminação pública em algumas áreas pesquisadas. A maior variação nos demais grupos foi nos artigos de residência (1,82%), e os destaques ficaram com eletrodomésticos e equipamentos (2,86%), mobiliário (2,41%) e TV e som e informática (1,38%), que tiveram alta na comparação com dezembro. “Esses itens contribuíram conjuntamente com 0,06 pp no IPCA de janeiro. Os grupos vestuário (1,07%) e comunicação (1,05%) também tiveram altas. Os demais ficaram entre 0,25% (educação) e 0,78% (despesas pessoais)”, informou a pesquisa.

Áreas pesquisadas: Todas as áreas pesquisadas tiveram alta em janeiro, com exceção de Porto Alegre, onde caiu 0,53%. Aracaju foi o município com maior variação (0,90%) por conta das altas no tomate (34,90%) e nas frutas (6,41%). Na região metropolitana de Porto Alegre (-0,53%), houve ainda recuo nos preços da energia elétrica (-6,81%) e da gasolina (-6,20%).

INPC: O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) cresceu 0,67% em janeiro. O resultado ficou abaixo do mês anterior: 0,73%. Foi ainda a maior variação para o mês desde 2016. A alta foi de 1,51%. Nos últimos 12 meses, o indicador acumula elevação de 10,60% e ficou acima dos 10,16% observados no período imediatamente anterior. Em janeiro de 2021, a taxa alcançou 0,27%. Os preços dos produtos alimentícios subiram 0,76% em dezembro, indo para 1,08% em janeiro. Os não alimentícios tiveram alta menos intensa que a do mês anterior e saíram de 0,72% em dezembro para 0,54% em janeiro. Também no INPC, Porto Alegre (-0,52%) foi a única das áreas pesquisadas com variação negativa no primeiro mês de 2022. Aracaju também foi a maior variação (0,96%), influenciada pelas altas no tomate (34,90%) e nas frutas (7,22%). Na região metropolitana de Porto Alegre a queda foi resultado, principalmente, dos recuos da energia elétrica (-6,62%) e da gasolina (-6,20%).

Com restrições, Cade aprova compra Oi Móvel por Tim, Claro e Vivo

A compra dos ativos de telefonia móvel do grupo Oi pelas operadoras Tim, Claro e Telefônica Brasil, que detém a marca Vivo, foi autorizada, com restrições, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A aprovação foi condicionada ao cumprimento de medidas que diminuam os riscos concorrenciais e que estarão contidas em um Acordo em Controle de Concentrações (ACC). A Oi vendeu a rede móvel em 2020 para pagar dívidas. A transação precisava de confirmação pelo órgão antitruste. A decisão foi tomada em reunião da tarde de hoje (9). As análises da operação mostraram que a saída da Oi do mercado de Serviço Móvel Pessoal (SMP) reduziria de quatro para três as operadoras que atuam no segmento, levando a uma concentração na oferta do serviço. O entendimento do Cade, no entanto, é de que a falência da Oi nesse mercado poderia aprofundar a concentração do setor, maior até do que a decorrente da transação, tendo em vista que os líderes do mercado iriam absorver os clientes atuais da empresa falida.

“Quando considerados em conjunto com as condicionantes da Anatel e a regulamentação setorial, os remédios do Cade têm o potencial de reduzir significativamente as barreiras à entrada e de aumentar a expansão de concorrentes, mitigando as preocupações concorrenciais identificadas ao longo da instrução do presente processo”, avaliou, segundo nota do Cade, a conselheira Lenisa Prado. O presidente do conselho, Alexandre Cordeiro, e o conselheiro Luiz Hoffmann acompanharam o voto de Lenisa Prado. Já os conselheiros Luis Braido, relator do ato de concentração; Paula Azevedo; e Sérgio Ravagnani votaram pela reprovação da operação. A decisão foi tomada com base no voto de qualidade do presidente, pois a aprovação não alcançou maioria dos votos.  O ACC prevê medidas que “favorecem e facilitam a entrada de novos agentes econômicos e a expansão de competidores no mercado de SMP”. Entre elas, está a oferta pública a ser feita pelas compradoras de cerca de metade das estações de rádio base (EBRs) que foram adquiridas da Oi. Também está previsto o aluguel de parte do espectro da Oi, entre outras medidas.

Caso Henry: Jairinho se cala e Monique narra agressões e ameaças

O ex-vereador Jairo dos Santos Júnior, o Dr. Jairinho, se calou na audiência de interrogatório sobre a morte do menino Henry Borel, realizada nesta quarta-feira (9). Na mesma sessão, Monique Medeiros, mãe do garoto, depôs por mais de 10 horas e relatou agressões físicas do ex-namorado e ameaças de morte que estaria sofrendo na cadeia. Os interrogatórios foram realizados pela juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal da Capital. A audiência começou por volta de 11h com o interrogatório de Jairinho, que optou por permanecer em silêncio, direito previsto constitucionalmente. Ele afirmou não se sentir preparado para falar e disse que aguarda o acesso a documentos, como exames, imagens do hospital e do Instituto Médico Legal (IML) e folhas de prontuário, para que venha a se manifestar posteriormente. A defesa de Jairinho solicitou que não fossem feitas imagens do réu durante seu depoimento.

Em seguida, Monique fez uma retrospectiva da sua vida, contando fatos, de modo cronológico, da sua criação em Bangu, suas atividades profissionais até seu relacionamento com Jairinho, passando pelo seu casamento com Leniel Borel, pai do menino, e pela crise vivida pelo ex-casal após o nascimento de Henry. Em seu interrogatório, Monique relatou agressões cometidas contra ela por Jairinho, citando episódios de violência física, verbal e psicológica. Segundo ela, Jairinho chegou a lhe enforcar em determinada ocasião, por um episódio de ciúmes. Da mesma forma, quando ambos tinham relacionamento sexual, também havia atos de enforcamento por parte dele.

Monique relatou também que Jairinho por vezes colocava, de forma furtiva, comprimidos em sua bebida, para que ela dormisse. “Teve um episódio que eu vi o Jairinho macerando um comprimido na minha taça de vinho. Perguntei para ele por quê. Ele disse que era para eu poder dormir com ele, quando também ele tomava comprimidos.” Segundo Monique, na noite em que Henry morreu, na madrugada de 8 de março de 2021, ela estava dormindo e foi acordada por Jairinho, dizendo que havia escutado um barulho no quarto onde o menino dormia. “Ele me acordou, disse que ouviu um barulho, que o Henry caiu no chão. Ele estava descoberto, imóvel, com os olhos olhando para o nada e a boca aberta. As mãos e os pés do Henry estavam geladas. O Jairinho disse que tinha que levar ele para o hospital. Na minha cabeça, o meu filho estava vivo o tempo todo.”

STF valida federações partidárias com prazo de formação até 31 de maio

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, hoje (9), por 10 votos a 1, validar a criação das federações partidárias. Por um placar menor, de 5 a 4, a maioria dos ministros estabeleceu o prazo de 31 de maio para que as federações obtenham o registro de seu estatuto junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Prevaleceu o voto do ministro Luís Roberto Barroso, também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele é relator de uma ação apresentada pelo PTB contra o novo instituto. O ministro já havia concedido, em dezembro, uma liminar (decisão provisória) validando as federações, contudo reduzindo o prazo para sua formação de 5 de agosto, conforme a legislação, para 1 de março, seis meses antes da eleição. Para reduzir o prazo de criação das federações, Barroso suscitou o princípio constitucional da isonomia. A seu ver, as federações devem ter o mesmo prazo de formação que os partidos políticos, uma vez que se comportam nas eleições como se fossem siglas únicas. De acordo com o ministro, permitir prazo maior seria conceder “vantagem indevida” no processo eleitoral.

Contudo, o relator disse ter se sensibilizado com apelos dos presidentes de legendas e de outros líderes partidários, que em romaria a seu gabinete solicitaram prazo maior para formar as federações, tendo em vista se tratar de um instituto novo e da complexidade das negociações. Por isso, em nome do princípio da razoabilidade, Barroso propôs que, somente este ano, esse prazo seja prolongado até 31 de maio. “Penso que essa extensão de quase dois meses a mais, dá mais prazo e, portanto, maior perspectiva para as negociações, mas minimiza o tratamento desequiparado entre os partidos e as federações”, disse Barroso. Nesse ponto, ele foi acompanhado pelos ministros André Mendonça, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber e Luiz Fux. Ficaram vencidos os ministros Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, para quem não haveria nenhuma inconstitucionalidade no prazo estabelecido pelo Congresso, de 5 de agosto, data que também é o limite para a realização das convenções partidárias definidoras dos candidatos que concorrerão nas eleições majoritárias.

Toffoli argumentou que justo pelo fato das federações se comportarem como partido único nas eleições, seria razoável aguardar as definições sobre as candidaturas, conforme foi determinado pelo legislador. “Para mim é constitucional, razoável e adequada a data posterior das convenções partidárias, mesmo que seja próximo das eleições”, defendeu. Isolado, o ministro Nunes Marques votou no sentido de considerar toda a legislação que criou as federações partidárias como inconstitucional. Na visão dele, o instituto foi criado como uma burla à emenda constitucional que aboliu as coligações partidárias. Ele argumentou que o novo instituto mantém distorções da vontade do eleitor que se buscou eliminar. “Mesmo camuflada, ela [a distorção] não desaparece. Votos confiados a um candidato ou legenda continuam a ter o potencial de eleger candidatos de outros partidos políticos”, disse.

Todos os demais ministros defenderam a constitucionalidade das federações partidárias. “A federação tem características que a diferencia das coligações e sanam efeitos nocivos que as coligações tinham”, disse Gilmar Mendes. “O projeto de lei das federações partidárias, quando foi apresentado e aprovado no Senado Federal, não foi, como alguns tentam argumentar, uma burla da vedação às coligações, porque nem existia a vedação”, disse Moraes. “O Poder Judiciário deve ter referência, nesses casos, às fórmulas que pretendam melhorar, dentro da Constituição, o nosso sistema politico-eleitoral”, afirmou, acrescentando que “a grande diferença entre federações e coligações é essa união duradoura, de no mínimo quatro anos”.  A lei que criou as federações partidárias foi aprovada em agosto no Congresso. A medida chegou a ser vetada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas o veto acabou derrubado pelos parlamentares. Pela legislação, os partidos que se unirem em uma federação, antes das eleições, devem permanecer juntos por no mínimo quatro anos, tendo estatuto conjunto e comportamento coerente de sua bancada.

Senado aprova PEC de investimentos para o setor de transporte

O Senado aprovou, na noite de hoje (9), uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que possibilita mais investimentos no setor de transportes a partir de de concessões à iniciativa privada. A PEC prevê que e 70% de todos os recursos que forem arrecadados com contrapartidas por concessões, permissões ou autorizações onerosas decorrentes de infraestruturas de transportes da União somente poderão ser aplicados no próprio setor. Agora, o texto segue para a Câmara.

O relatório de Jayme Campos (DEM-MT) explica que há previsão de que os recursos gerados para o setor com essa PEC a devem ser de menos do que R$ 7 bilhões por ano. “Esse montante é ligeiramente inferior aos R$ 8 bilhões que o Governo Federal investiu em infraestrutura de transportes em 2021, volume que, cabe destacar, é muito baixo e insuficiente para as necessidades do país”, afirmou Campos.

Na avaliação do relator, a infraestrutura nacional é “precária” e não está no patamar exigido pelas necessidades do país. Ele ressalta que o investimento público é limitado e que vários contingenciamentos dos investimentos previstos acabam por paralisando obras e aumentando seus custos. “[A PEC] oferece uma espécie de piso garantido que assegure um mínimo de continuidade aos programas de investimento de transportes, de forma a evitar que as regras do teto de gastos, no futuro, comprimam seu orçamento para além do aceitável”, disse o relator em seu parecer.

São Paulo discute aplicação de 4ª dose de vacina contra a covid-19

Mesmo com 2 milhões de pessoas atrasadas na imunização, sem ter tomado a segunda dose de vacina contra a covid-19, o governo do estado de São Paulo já pensa na aplicação de uma quarta dose, como vem sendo cogitado em países como Chile e Israel. Em entrevista coletiva hoje (9), o governador de São Paulo, João Doria, não deu previsão de quando a quarta dose será aplicada, mas informou que isso já está sendo discutido pelo Centro de Contingenciamento do Coronavírus. “São Paulo avalia concretamente esta quarta dose, mas fará isso no momento certo e dentro de uma cronologia e de faixas etárias adequadas”, disse.

Segundo Jean Gorinchteyn, secretário estadual da Saúde, o governo paulista ainda não definiu se toda a população do estado vai receber a quarta dose, nem quando ela começará a ser aplicada. Mas há um entendimento dentro do governo de que haverá necessidade de aplicação da vacina contra a covid-19 todos os anos, assim como já é feito na campanha de vacinação contra a gripe Influenza. Desde dezembro, o estado vem aplicando a quarta dose em pacientes transplantados, renais crônicos ou em tratamento quimioterápico. “Para as outras faixas etárias, acima dos 18 anos, estaremos discutindo o assunto em uma reunião do programa estadual de imunização”, afirmou. “Entendemos que o governo de São Paulo sempre teve um posicionamento sobre a necessidade de uma dose adicional e que ela deverá acontecer de forma anual, assim como ocorre com outros vírus respiratórios, como o da Influenza”, acrescentou Gorinchteyn.

Até o momento, da população do estado 80% já tomaram duas doses de vacina contra a covid-19. Das pessoas que ainda não tomaram a segunda dose, metade é de pessoas entre 12 e 29 anos de idade. Já a terceira dose foi aplicada em cerca de um terço da população do estado. Especialistas têm alertado que é importante que a população complete seu esquema vacinal e tome, inclusive, a terceira dose de imunizante para evitar desenvolver a forma grave da doença, principalmente com a predominância da Ômicron no estado.

Casos de covid-19 chegam a 26,9 milhões no Brasil

O número de mortes em decorrência de complicações associadas à covid-19 chegou a 635.074 no Brasil. Em 24 horas, o país registrou mais 1.264 óbitos – ontem (8), o sistema de informações da pandemia marcava 633.810 mortes. De ontem para hoje (9), foram registrados mais 178.814 diagnósticos positivos de covid-19. Na terça-feira, o total de casos estava em 26.776.620 e hoje chegou a 26.955.434.

Desde o início da pandemia, 26.955.434 pessoas morreram por causa da doença. Ainda há 3.172 mortes em investigação. Nesses casos, são necessários exames e procedimentos posteriores para determinar se a causa da morte foi covid-19. Estão em acompanhamento 3.017.168 de casos de covid-19. O termo é usado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta, nem evoluíram para morte.

Até hoje, 23.303.192 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 86,5% dos infectados desde o início da pandemia. As informações estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado no início da noite desta quarta-feira (9). O balanço consolida as informações enviadas por secretarias municipais e estaduais de Saúde sobre casos e mortes por covid-19.

Dados de casos e mortes por covid-19 divulgados nesta quarta-feira (9).
09/02/2022/Divulgação/ Ministério da Saúde

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Estados

Conforme a atualização do Ministério da Saúde, São Paulo é o estado com maior número de mortes por covid-19 (160.542), seguido por Rio de Janeiro (70.448), Minas Gerais (57.075), Paraná (41.570) e Rio Grande do Sul (37.384).
Os estados com menos óbitos resultantes da doença são Acre (1.909), Amapá (2.068), Roraima (2.106), Tocantins (4.028) e Sergipe (6.147).

SC: Estado confirma 1.520.112 casos, 1.447.481 recuperados e 20.876 mortes

Há 1.520.112 casos confirmados de Covid-19 em Santa Catarina, sendo que 1.447.481 se recuperaram e 51.755 estão em acompanhamento. O número foi divulgado nesta quarta-feira, 9. Desde o início da pandemia, 20.876 óbitos foram causados pelo coronavírus. Com isso, a taxa de letalidade é de 1,37%.

>>> Confira aqui o boletim diário desta quarta-feira, 9
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

A estimativa do Governo do Estado é que 290 municípios tenham casos ativos. A região com a maior quantidade de casos ativos hoje, proporcionalmente à população, é a Oeste, que tem 1.226 para cada 100 mil habitantes. Na sequência, aparecem Serra (1.177) e Meio-Oeste (1.038). As que menos têm são Foz do Rio Itajaí (359), Carbonífera (517) e Alto Uruguai Catarinense (517).

Atualmente, há 1.040 leitos de UTI Adulto ativos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o estado, dos quais 875 estão ocupados, sendo 292 por pacientes com confirmação ou suspeita de infecção por coronavírus. A taxa de ocupação de UTI Adulto é de 84,1%.

Mafra é a cidade mais rápida para abrir novas empresas no país

O Estado de Santa Catarina vem se destacando nos boletim do Mapa de Empresas, do Ministério da Economia. A cidade de Mafra, no Norte catarinense, é a cidade mais rápida do país para abrir uma empresa. O tempo médio para abertura é de 4 horas e 4 minutos. A segunda posição também é de outra cidade catarinense. São José, na grande Florianópolis, tem tempo médio de 4 horas e 18 minutos para abrir um novo empreendimento. As duas cidades contrastam com a média do Estado, que é mais alta que a nacional – de 2 dias – segundo o boletim. “Os estados de Santa Catarina e Pernambuco estão abrindo empresas com tempo acima de 2 dias”.

Mapa de Empresas – Ministério da Economia

Mesmo com a segunda onda da pandemia no primeiro semestre de 2021, o Brasil bateu recorde de empresas abertas no ano passado. Ao longo dos dozes meses, cerca de 4,2 milhões de novos CPNJs foram registrados, crescimento de 19,7% em comparação a 2020. Em contrapartida, o país registrou o fechamento de 1,41 milhões de empresas, um aumento de 35% em relação a 2020. No saldo entre empresas abertas e fechadas, o país teve um positivo de 2,6 milhões. E Santa Catarina também seguiu a alta do país. Foram abertas 189.282 novos empreendimentos e fechados 57.369.

Os empreendedores de todos esses estados já contam com uma alternativa que simplifica o processo de abertura de empresas, é gratuita e amplia a adesão ao registro digital de empresas, sem que o empreendedor precise comprar um certificado digital ou emitir procuração para um advogado ou contador realizar o processo. Com a ampliação da adesão ao registro digital, a assinatura avançada contribuirá ainda mais para o avanço do registro automático nos estados, reduzindo cada vez mais o tempo necessário para a abertura de novos negócios. Por fim, o Governo Federal também simplificou a vida dos empreendedores que almejam inovar no empreendedorismo.

Em dezembro de 2021 foi disponibilizado o formulário eletrônico de inscrição no Inova Simples, regime especial simplificado para inscrição de iniciativas empresariais inovadoras, a exemplo das startups. A medida implementada pela Lei Complementar nº 167, de 24 de abril de 2019, foi regulamentada no âmbito da Redesim pela Resolução CGSIM nº 55, de 23 de março de 2020. O sistema permite ao empreendedor inovador a criação de uma iniciativa empresarial de forma simplificada, online, e gratuita, com a obtenção de um CNPJ de forma automática, trazendo ao empreendedorismo de inovação os benefícios de uma empresa formalizada.

Iniciativas empresariais inscritas no Inova Simples também possuem prioridade na análise do registro de marcas e patentes no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Desta forma, o Governo Federal pretende estimular a criação, formalização, desenvolvimento e consolidação das iniciativas empresariais inovadoras como agentes indutores de avanços tecnológicos e da geração de emprego e renda no País. Mais informações e acesso ao formulário eletrônico de inscrição do Inova Simples estão disponíveis em gov.br/inovasimples.

Boletim confirma mais 21.245 casos e 96 óbitos por Covid-19 no Paraná

A Secretaria estadual da Saúde divulgou nesta quarta-feira (9) mais 21.245 casos confirmados e 96 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os números não necessariamente representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 2.127.632 casos e 41.345 óbitos pela doença. Os casos confirmados são de fevereiro (18.105) e janeiro (3.069) de 2022; dezembro (6), novembro (2), outubro (2), setembro (12), agosto (2), julho (4), junho (2), maio (11), abril (1), março (4) e janeiro (7) de 2021; e dezembro (3), novembro (4), setembro (1), agosto (1), julho (2) e junho (7) de 2020. Os óbitos são de fevereiro (76) e janeiro (16) de 2022 e setembro (2) e abril (2) de 2021.

INTERNADOS  188 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados, todos em leitos SUS (81 em UTIs e 107 em enfermarias). Há outros 1.410 pacientes internados, 510 em leitos de UTI e 900 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Secretaria da Saúde informa a morte de mais 96 pacientes. São 47 mulheres e 49 homens, com idades que variam entre 25 e 98 anos. Os óbitos ocorreram entre 7 de abril de 2021 e 9 de fevereiro de 2022. Os pacientes que foram a óbito residiam em Curitiba (25), Apucarana (11), Londrina (7), Ponta Grossa (6), Maringá (4), Foz do Iguaçu (4), Arapongas (4), Umuarama (2), Toledo (2), São José dos Pinhais (2), Paiçandu (2), Diamante D’Oeste (2) e Campo Mourão (2).

A Secretaria registra, ainda, a morte de uma pessoa em cada um dos seguintes municípios: Três Barras do Paraná, Sarandi, Sapopema, Rolândia, Rebouças, Querência do Norte, Pranchita, Piraquara, Peabiru, Palmas, Nova Esperança, Morretes, Mangueirinha, Japurá, Imbituva, Goioxim, Douradina, Colorado, Chopinzinho, Centenário do Sul, Cascavel, Cambé e Ampére.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento registra 9.989 casos de não residentes no Estado, sendo que 225 pessoas foram a óbito.

Confira o informe completo. 

Universidades estaduais do Paraná se destacam em novo ranking internacional de pesquisa

s universidades estaduais de Maringá (UEM) e Londrina (UEL) estão entre as cem melhores instituições de ensino superior da América Latina. A informação é do Webometrics Ranking of World Universities 2022, uma classificação global, elaborada pelo grupo de pesquisa Cybermetrics Lab, vinculado ao Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), principal instituição de pesquisa da Espanha. A UEM alcançou o 76º lugar e a UEL a 93ª colocação latino-americana. Considerando somente as universidades brasileiras, as duas universidades ocupam as posições 37 e 43, respectivamente. Ao todo, foram avaliadas 3.914 instituições de ensino superior na América Latina, sendo 1.285 no Brasil.

As demais instituições estaduais de ensino superior também se destacaram nesse índice internacional de pesquisa. As universidades estaduais de Ponta Grossa (UEPG), do Centro-Oeste (Unicentro) e do Oeste do Paraná (Unioeste) estão em 53º, 71º e 75º lugares da classificação nacional, nessa ordem. Já as universidades estaduais do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar) ocupam as posições 152 e 190 do ranking entre as instituições brasileiras. Para o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, a classificação das instituições estaduais paranaenses nesse ranking reflete o compromisso da comunidade acadêmica com o desenvolvimento científico e tecnológico.

“Esse reconhecimento é resultado de um trabalho focado no avanço da ciência, que vem sendo desenvolvido ao longo dos últimos anos, para a transformação do conhecimento científico em soluções práticas e concretas, que podem ser novos produtos, serviços ou processos”, afirma.

RANKING – Realizado desde 2004, o Webometrics Ranking of World Universities compreende três indicadores: visibilidade, que avalia o impacto do conteúdo na web, com base no número de fontes externas com links que levam ao portal da instituição; transparência, que se refere ao número de citações entre os pesquisadores mais relevantes na plataforma Google Scholar; e excelência, que considera o número de pesquisas entre as 10% mais citadas em cada disciplina do banco de dados Scimago. Além das estaduais, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) completam a lista de instituições públicas paranaenses classificadas.

Carioca: com Nenê artilheiro, Vasco derrota Portuguesa e vira líder

O Vasco derrotou a Portuguesa por 1 a 0, nesta quarta-feira (9) no estádio de São Januário, pela 5ª rodada da Taça Guanabara do Campeonato Carioca. Com este resultado o Cruzmaltino assumiu a liderança da competição com 13 pontos. O próximo desafio do Vasco na competição será o clássico com o Botafogo, no domingo (13). No mesmo dia a Portuguesa mede forças com o Fluminense.

Edu marca nos acréscimos e leva Cruzeiro à liderança do Mineiro

Foi nos acréscimos, com gol do atacante Edu, que o Cruzeiro derrotou o Democrata por 1 a 0, nesta quarta-feira (9) no estádio do Mineirão, pela 5ª rodada do Campeonato Mineiro. Com o resultado a Raposa chegou aos 12 pontos, assumindo a liderança. O Cruzeiro volta a entrar em campo pela competição no próximo sábado (12), quando visita o Tombense.

Queda do Galo

A Raposa foi beneficiada pela derrota de 1 a 0 do Atlético-MG para a URT. Jogando com uma equipe alternativa, o Galo perdeu ao sofrer gol de Derlan e ficou na vice-liderança com 10 pontos.

Grêmio mantém ponta do Gaúcho com vitória sobre Aimoré

O Grêmio mantém a liderança do Campeonato Gaúcho após derrotar o Aimoré por 2 a 1, de virada, nesta quarta-feira (9) no estádio Cristo Rei, em São Leopoldo, pela 5ª rodada da competição. Com o triunfo, o Tricolor alcançou os 13 pontos. O Grêmio volta a entrar em campo pela competição no próximo domingo (13), quando recebe o Juventude em Porto Alegre.

Colorado empata

Já o Internacional recebeu o Novo Hamburgo no Beira Rio e ficou na igualdade de 1 a 1. Michel Renner abriu o placar para os visitantes, mas Taison deixou tudo igual. A igualdade deixou o Inter na 4ª posição da classificação com 8 pontos. O Colorado joga novamente pelo Gaúcho no sábado (12), desta vez contra o Caxias.

São Paulo vence primeira no Paulista

Com um gol do garoto Marquinhos, o São Paulo bateu o Santo André por 1 a 0, nesta quarta-feira (9) no estádio do Morumbi, alcançando a sua primeira vitória na atual edição do Campeonato Paulista. Com este resultado o Tricolor fica na terceira posição do Grupo B com 4 pontos. Mesmo jogando contra a equipe alternativa do Ramalhão, o time comandado pelo técnico Rogério Ceni encontrou muitas dificuldades, e só conseguiu vencer no final, graças a um gol de uma cria da Cotia, o atacante Marquinhos, que entrou no gramado já aos 39 minutos da etapa final. Seis minutos depois ele recebeu de Eder e garantiu o triunfo do Tricolor.

Massa Bruta goleia

Quem também venceu nesta quarta, mas por goleada, foi o Bragantino, que superou a Inter de Limeira por 4 a 1 com gols de Artur, Alerrandro, Helinho e Eric Ramires. Com o triunfo, o Massa Bruta lidera o Grupo D com 10 pontos.

Com gol de Lukaku Chelsea vence e vai a final do Mundial

Um gol de Romelu Lukaku no primeiro tempo garantiu ao Chelsea uma vitória de 1 a 0 sobre o Al Hilal, da Arábia Saudita, nesta quarta-feira (9) para selar uma vaga na final da Copa do Mundo de Clubes da Fifa. Os campeões europeus enfrentarão o Palmeiras, campeão da Libertadores, no sábado (12), no Estádio Mohammed bin Zayed em Abu Dhabi.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná  

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