A Polícia Civil de Santa Catarina, através da Divisão de Investigação Criminal de Mafra, encerrou nesta quinta -feira (14) inquérito policial instaurado para apurar as circunstâncias em que ocorreu a morte de I.W. F. de 20 anos, no interior do Presídio Regional de Mafra.

O crime aconteceu no final de março de 2019, quando a vítima foi atingida por mais de 50 golpes de “estoque” no interior de uma das celas do estabelecimento penal. Sem vida, o corpo de Isaias foi carregado por um dos suspeitos até o pátio central da unidade, onde foi abandonado.

De acordo com o delegado Marcelo Schiebelbein, coordenador da Divisão da Investigação Criminal de Mafra, foi constatado durante as investigações, com a colaboração dos servidores do Presídio Regional de Mafra, que a morte foi decretada por uma organização criminosa catarinense que atua dentro e fora das Unidades Prisionais.

“Os suspeitos simularam uma reunião no interior de uma das celas, convidaram a vítima para entrar no local, quando então foi brutalmente agredida e atingida por diversos golpes com uma arma artesanal conhecida como “estoque”, impossibilitando qualquer forma de defesa, não obstante também foi constatado a participação de outros internos que procuraram obstruir as câmeras do sistema de vigilância interna do Presídio para que o crime fosse consumado e para procurar ocultar a identificação dos autores”.

Os suspeitos foram indiciados por homicídio qualificado, pelo motivo fútil e por dissimulação, tornando impossível a defesa do ofendido, bem como por integrar organização criminosa. Caso condenados, podem pegar uma pena superior a trinta anos de prisão.

Fonte: Polícia Civil de Santa Catarina – Divisão de Investigação Criminal de Mafra