Na Copa do Mundo não há muito tempo para lamentar. A virada sofrida para a Austrália no fim da semana passada teve que ficar para o passado a toque de caixa. E os últimos quatro dias foram muito além dos treinamentos. As atletas mais experientes voltaram a chamar a responsabilidade. Marta, sempre com seu cavaquinho, buscou manter o ambiente mais leve. A comissão e as jogadoras da seleção brasileira sabem do peso do jogo desta terça-feira contra a Itália, duelo que encerra a fase de classificação.

Foto: Reuters
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Essa já é a Copa do Mundo feminina mais assistida de todos os tempos. É um divisor de águas histórico, sob o ponto de vista do profissionalismo e também da forma como a própria Fifa e boa parte da opinião pública mundial enxergam a modalidade. Por isso, a permanência da seleção brasileira por mais tempo se torna ainda mais importante.

E as meninas entenderam isso. Internamente, as atletas estão confiantes e não cogitam uma despedida precoce justamente neste momento simbólico. Assim como no início do Mundial, as mais experientes chamaram a responsabilidade.

– Quero vencer sempre, independente da situação. Acredito que a equipe está pronta para isso e vai em busca da vitória – disse Marta, na véspera do jogo.