Na 1º reunião comandada pelo novo presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, o Copom (Comitê de Política Monetária) manteve a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, em 6,5% ao ano.

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Foi a 8ª manutenção consecutiva da taxa. A decisão veio em linha com as projeções unânimes dos economistas, que apostavam que as expectativas ancoradas para a inflação e o fraco desempenho da atividade econômica seriam suficientes para justificar a decisão.

Com isso, a taxa segue no mínimo patamar da série histórica, iniciada em 1999, quando o regime de metas para a inflação foi adotado. A deliberação foi consensual entre os diretores.

O BC deu início ao movimento de corte da Selic no final de 2016, quando a taxa estava em 14,25%. Desde outubro daquele ano, foram 12 cortes uma redução de 7,75 pontos percentuais nos juros. Em maio de 2018, o Copom encerrou o processo de redução e estabilizou a taxa.